Leia os textos motivadores.
TEXTO 1
Adaptado de: https://jeduca.org.br/texto/estudo-da-ocde-revela-desafios-da-educacao-superior-no-brasil
TEXTO 2
Estudo da OCDE revela desafios da educação superior no Brasil
O relatório “Education at a Glance 2019” da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) enfoca prioritariamente a educação superior e traz um série de análises que permitem colocar a educação brasileira em perspectiva no cenário internacional. Os dados do Brasil são compilados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), conforme a demanda da OCDE. Nem sempre os dados divulgados no “Education at a Glance”, também conhecido pela sigla EAG, são os mais atuais, pois a organização privilegia a comparabilidade internacional.
Segundo o EAG 2019, no ano de 2008, 11% dos brasileiros de 25-34 anos tinham diploma de nível superior. Em 2018, eram 21%. O dado brasileiro é comparável ao do México, mas está abaixo de outros países latino-americanos, como Chile (25%) e Argentina (36%). Essa porcentagem corresponde à metade da média dos países da OCDE.
No Brasil, a proporção de pessoas que fazem mestrado ou doutorado é menor do que a média da OCDE. Aqui como lá, é uma minoria que chega a esses níveis, mas no Brasil a seletividade é ainda maior. Segundo o EAG 2019, somente 0,8% dos brasileiros entre 25 e 64 anos têm título de mestre. Na OCDE, a média é de 13%.
Segundo a OCDE, o gasto público com as instituições públicas de ensino superior aumentou 19% entre 2016 e 2017. O Brasil gastou, em 2016, US$ 14,2 mil por aluno das instituições públicas de ensino superior. Apesar do aumento significativo, o investimento médio por aluno nos países da OCDE é de US$ 16,1 mil.
Vale destacar que o cenário descrito no relatório não contempla o impacto do teto de gastos, pois analisa o período entre 2010 e 2016, ou seja, não considera o efeito do contingenciamento de recursos para as instituições federais de ensino superior, que respondem pela maior parte da oferta de vagas na graduação e pós-graduação no sistema público.
O estudo mostra que, no Brasil, o grau de escolaridade das mulheres é maior que o dos homens. Segundo o estudo da OCDE, as chances de uma mulher adulta (25-64 anos) tenha diploma superior é 34% maior do que os homens. As mulheres também são maioria das pessoas com título de doutor – 54%.
Adaptado de: https://dcomercio.com.br/categoria/brasil/crise-interrompe-sonho-dos-universitarios-da-nova-classe-media
TEXTO 3
Educação a distância cresce 17,6% em 2017; maior salto desde 2008
Um em cada cinco estudantes matriculados no ensino superior estuda a distância, de acordo com o Censo da Educação Superior divulgado hoje (20) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Enquanto o ensino presencial apresentou queda nas matrículas, a educação a distância (EaD) registrou o maior salto desde 2008.
Segundo os dados do censo, as matrículas em EaD cresceram 17,6% de 2016 para 2017. Os estudantes de educação a distância (EaD) chegaram a quase 1,8 milhão em 2017 – o equivalente a 21,2% do total de matrículas em todo o ensino superior.
Adaptado de: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2018-09/educacao-distancia-cresce-176-em-2017-maior-salto-desde-2008
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre o tema desafios da educação universitária no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.