“O homem tem necessidade universal de ficção e fantasia. Essa reflexão norteou os estudos de Antonio Candido, importante crítico da literatura brasileira, sobre a relação entre a leitura e a formação do homem. A ficção fez, portanto, parte de mim desde os primeiros anos de vida – e devo isso a minha mãe. Quando era criança, foi ela quem me ensinou a brincar. Brincar é assim: aprender a dialogar com a solidão do mundo. Minha mãe me mostrava como com caixas de papelão era possível criar lindas edificações – de móveis como sofás a moradias como elevados arranha-céus. Nas brincadeiras infantis, descobri que somos o que planejamos, o que desejamos ser, ou o que nos permitimos ser. No exercício lúdico, praticamos a criatividade. A vida fica sem graça, sempre no mesmo tom, se não nos sentimos desafiados a agir no mundo. Isso é ser criativo. Na sala de aula, hoje como professora de leitura, preciso estar com a mente sempre em torvelinho para me sentir viva. Minha mãe me ensinou que ser inquieta, questionadora e sonhadora são qualidades importantes. Não há mudança sem princípio de ficção”. (RÜCKER, Joseane)
Após a leitura do texto, eleja uma pessoa que tenha sido importante (pais, professores, líder religioso ou intelectual) e escreva um texto sobre como ela foi significativa em sua formação.
Instruções:
A versão final do seu texto deve:
1 – conter um título na linha destinada a esse fim;
2 – ter a extensão mínima de 30 linhas, excluído o título – aquém disso, seu texto não será avaliado -, e máxima de 50 linhas. Segmentos emendados, ou rasurados, ou repetidos, ou linhas em branco terão esses espaços descontados do cômputo total de linhas.